Acre estreia drone HARPIA e amplia frota para monitorar fronteiras e Amazônia

Acre estreia drone HARPIA e amplia frota para monitorar fronteiras e Amazônia

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Entre a fronteira sensível com países vizinhos e a responsabilidade de preservar a Amazônia, o Acre tem buscado soluções inovadoras para reforçar sua capacidade de vigilância. O primeiro voo do HARPIA, drone com autonomia de 12 horas e alcance de 218 km, representa um salto estratégico — e já foi seguido pelo anúncio da aquisição de uma segunda aeronave para ampliar a cobertura aérea.

Tecnologia e capacidade operacional

Equipe operando computadores em ambiente externo coberto.

O HARPIA é um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP) desenvolvido pela brasileira ADTech e projetado para missões de longa duração. Com capacidade de voar por até 12 horas, atingir velocidade de 100 km/h e operar a altitudes de até 5.000 metros, o equipamento é homologado pela ANAC para operar em um raio de 218 km, podendo cobrir até 1.200 km em deslocamentos.

Além da robustez estrutural, o drone incorpora câmeras de alta resolução com transmissão em tempo real, o que permite acompanhamento imediato de operações críticas. Também pode ser equipado com sensores avançados, como radar SAR, sistemas de inteligência de sinais e pacotes de fotogrametria, tornando-se uma plataforma versátil tanto para segurança quanto para monitoramento ambiental. O Acre é o primeiro estado brasileiro a integrar o HARPIA às suas operações de segurança pública, abrindo caminho para a modernização tecnológica do setor.

Segurança pública e impacto social

Homens discutem equipamento em ambiente rural.

A chegada do HARPIA ao Acre representa um reforço direto na segurança pública, especialmente na vigilância de fronteiras e combate a ilícitos, como tráfico de drogas, contrabando e garimpo ilegal. Ao operar em conjunto com o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER) e a Secretaria de Justiça e Segurança Pública, o drone amplia a capacidade do estado de responder a incidentes em áreas remotas e de difícil acesso.

Outro impacto significativo está no monitoramento ambiental. A cobertura aérea proporcionada pelo HARPIA permitirá acompanhar queimadas, desmatamento e invasões em áreas de preservação, oferecendo dados em tempo real para apoiar ações de combate e fiscalização. Para as comunidades locais, o uso de drones representa mais segurança, preservação de recursos naturais e fortalecimento da presença do Estado em regiões sensíveis.

Parceria estratégica e perspectivas futuras

A aquisição do HARPIA consolida a parceria entre o Governo do Acre e a ADTech, empresa reconhecida pelo Ministério da Defesa como “Empresa de Defesa”. Com sede em São José dos Campos (SP), a companhia desenvolve soluções de alta complexidade para as áreas de segurança, defesa e monitoramento estratégico, incluindo sistemas anti-drones, radares e satélites.

A primeira compra do Acre, realizada em maio de 2025, incluiu um drone, três antenas e três estações de controle. Agora, com a formalização da segunda aeronave — prevista para ser entregue até o início de 2026 — o Estado garante maior cobertura aérea contínua e mais resiliência operacional em missões críticas.

Ao investir em tecnologia nacional e ampliar sua frota, o Acre se posiciona como referência no uso de sistemas aéreos de ponta, fortalecendo a proteção de suas fronteiras, da população e do patrimônio ambiental da Amazônia.

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Fonte: Defesa em Foco

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