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A Saab revelou nesta semana o Nimbrix, seu primeiro míssil dedicado à luta contra Sistemas Aéreos Não Tripulados (C-UAS). Projetado para enfrentar a ameaça crescente de drones no campo de batalha, o armamento traz como diferencial o baixo custo, alcance de até 5 km e capacidade de neutralizar inclusive enxames de UAS por meio de detonação aérea.
Características técnicas do míssil Nimbrix
O Nimbrix foi concebido como um míssil de operação “dispare e esqueça”, integrando um buscador ativo capaz de rastrear e engajar alvos de forma autônoma. Sua ogiva possui modo de detonação aérea, ideal para enfrentar múltiplos drones em formação, ampliando a eficácia em cenários de enxames UAS.
Outro destaque é a relação custo-benefício: com menor preço em comparação a sistemas tradicionais, o míssil permite aumentar significativamente a quantidade de unidades disponíveis em operação, oferecendo cobertura escalável para tropas terrestres e infraestruturas críticas.
A ameaça dos drones no campo de batalha moderno
Nos últimos anos, drones de baixo custo se tornaram uma das principais ameaças em cenários de guerra, empregados tanto para reconhecimento quanto para ataques diretos. Conflitos recentes, como os da Ucrânia e do Oriente Médio, mostraram que pequenos UAS podem comprometer sistemas de defesa convencionais, exigindo soluções rápidas e econômicas.
O Nimbrix surge como resposta a esse desafio. Segundo a Saab, o míssil combina agilidade de desenvolvimento com décadas de experiência em sistemas de defesa aérea. Ao oferecer uma solução específica para drones, a empresa atende a uma necessidade urgente dos exércitos modernos, cada vez mais pressionados por esse tipo de ameaça.
Perspectivas e mercado internacional
O Nimbrix foi projetado para operações terrestres, mas pode ser integrado a sistemas maiores de defesa aérea ou operado de forma independente. Além disso, sua configuração modular permite instalação em veículos militares ou em posições fixas, aumentando sua flexibilidade operacional.
As primeiras entregas estão previstas para 2026, e a Saab já conduz negociações com diversos clientes. O Brasil, parceiro estratégico da empresa no Programa Gripen, pode futuramente se beneficiar dessa tecnologia em seu esforço de modernização das capacidades antiaéreas e C-UAS.
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