Quatro homens em pé, em frente à janela.

Taurus apresenta portfólio militar ao Corpo de Fuzileiros Navais com fuzis T4 e T10, pistolas TS9 e TX9, metralhadoras e drone TAS com IA

Em reunião no Comando-Geral, a Taurus detalhou um portfólio militar modular para missões anfíbias, com foco em confiabilidade, precisão e integração ao Corpo de Fuzileiros Navais

O alto comando do Corpo de Fuzileiros Navais recebeu a direção da Taurus para uma apresentação oficial do novo portfólio militar, em agenda estratégica no Comando-Geral da Força, em Brasília.

A fabricante exibiu equipamentos inovadores e sistemas de alto desempenho, com destaque para robustez, modularidade e precisão. O objetivo é ampliar a prontidão do CFN em operações anfíbias e expedicionárias.

Conforme divulgado pelo Defesa em Foco, a reunião marcou um passo para aproximar a indústria de defesa da tropa anfíbia, alinhando soluções da Taurus ao ciclo de modernização do CFN.

Portfólio militar apresentado ao CFN

Entre os destaques, os fuzis T4, em 5,56 e .300 Blackout, e o T10, em 7,62, plataformas modulares voltadas a missões que exigem robustez e precisão, com manutenção simples e ampla interoperabilidade.

A Taurus levou também as pistolas táticas TS9 e TX9 Striker Fire, desenvolvidas dentro do Taurus Modular System, que permite múltiplas configurações de porte e emprego em cenários variados.

Para combate aproximado, a submetralhadora RPC 9x19mm foi apresentada como leve e compacta, seguindo protocolo militar, ideal para equipes de assalto, escolta e operações urbanas de alta dinâmica.

O pacote incluiu metralhadoras leves em 5,56 e 7,62 e a pesada .50 BMG, consolidando a Taurus como fornecedora de armamento completo, do calibre .22 ao .50 BMG, com foco em desempenho consistente e suporte.

Os Fuzileiros avaliaram as soluções em cenários reais, como operações ribeirinhas, costeiras e urbanas, além de projeção de poder a partir do mar, requisito central da doutrina anfíbia do CFN.

Robustez para o ambiente anfíbio

Os armamentos foram projetados com alta resistência à corrosão, impacto e desgaste, atributos críticos no ambiente marítimo e em terrenos adversos, elevando a disponibilidade e a segurança das frações em missão.

A iniciativa se alinha ao ciclo de modernização do Corpo de Fuzileiros Navais, que busca ampliar prontidão com meios confiáveis, modulares e adaptados a operações expedicionárias com mobilização rápida.

O processo inclui demonstrações, testes de campo e homologação nacional, etapas que favorecem ajustes finos de ergonomia e confiabilidade e aumentam a autonomia tecnológica da Base Industrial de Defesa.

TAS com IA e capacidades ISR

Outro destaque foi o TAS, Tactical Air Soldier, drone armado compatível com fuzis e submetralhadoras, equipado com sistemas de inteligência artificial para operações de ISR, vigilância e reconhecimento.

Com arquitetura modular e foco em armamento nacional, o TAS amplia o alcance de forças terrestres e navais, permitindo apoio de fogo preciso, observação contínua e integração com equipes em solo e em embarcações.

Estratégia global e parcerias

A Taurus reforçou sua presença internacional ao destacar o memorando de entendimento com a turca Mertsav, voltado ao desenvolvimento conjunto de rifles de precisão e metralhadoras de alto desempenho.

Parcerias e certificações por forças brasileiras ampliam credibilidade no mercado externo, estimulam exportações e inovação, e posicionam o Brasil como ator relevante no segmento de defesa pesada.

Com a adoção potencial pelo CFN, o portfólio militar da Taurus ganha vitrine para novos contratos, de armas leves a soluções com IA, favorecendo escala, custos e suporte logístico local.

Rolar para cima