Com foco em superioridade informacional e defesa cibernética, a AEL Sistemas apresentou na XV Conferência Naval Interamericana seu portfólio de soluções integradas para comunicações seguras, comando e controle e guerra eletrônica. Entre os destaques estão o Link-BR2, os rádios táticos RDS e MARC, e o sistema antidrone ReDrone, tecnologias que projetam o Brasil como um dos líderes regionais em inovação para o ambiente naval multidomínio.
Link-BR2 e rádios táticos: interoperabilidade em tempo real
Durante o evento, a AEL Sistemas apresentou o Link-BR2, sistema de enlace de dados criptografado de desenvolvimento nacional, projetado para garantir interoperabilidade e consciência situacional compartilhada entre plataformas navais, aéreas e terrestres. O projeto, desenvolvido em parceria com a Força Aérea Brasileira, representa um marco para a soberania tecnológica do país em comunicações militares seguras.
A empresa também destacou sua família de rádios táticos multidomínio, composta pelos modelos RDS Defesa e MARC (Mission Airborne Radio Computer). O RDS foi desenvolvido em cooperação com o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e o Ministério da Defesa, cobrindo faixas V/UHF e HF e empregando criptografia nacional de Estado. Já o MARC, voltado a aeronaves de asa fixa e rotativa, integra funções de rádio, enlace de dados e missão computadorizada em uma única unidade.
Esses sistemas asseguram comunicações resilientes em ambientes degradados, negados, intermitentes e limitados em banda (DDIL), garantindo que forças conjuntas possam operar de maneira coordenada mesmo sob intensa guerra eletrônica.
AEL Sistemas como pilar da Base Industrial de Defesa
Com mais de 460 colaboradores e 190 engenheiros dedicados ao desenvolvimento tecnológico, a AEL Sistemas é hoje um dos pilares da Base Industrial de Defesa Brasileira (BID). A empresa destina mais de 50% de seu faturamento às exportações, sendo referência na produção de sistemas embarcados, aviônicos e de comando e controle para forças armadas nacionais e internacionais.
Na XV CNIE-T&TI, a AEL reafirmou seu compromisso com a Marinha do Brasil e com o fortalecimento da autonomia tecnológica nacional. A presença da empresa no evento reforça a importância da cooperação entre governo, indústria e comunidade acadêmica para consolidar uma cadeia produtiva soberana e reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros.
Além disso, a participação ativa da AEL em fóruns internacionais como a CNIE-T&TI posiciona o Brasil entre os países que buscam não apenas consumir, mas também definir padrões técnicos e normativos em telecomunicações e defesa cibernética no hemisfério ocidental.
Guerra eletrônica e defesa cibernética em foco continental
A AEL também apresentou suas mais recentes soluções em guerra eletrônica e autoproteção de plataformas, entre elas o ReDrone, sistema desenvolvido para detecção, rastreamento e neutralização de drones hostis, oferecendo alerta antecipado e resposta automatizada contra ameaças aéreas.
Outro destaque foi o Aqua Marine, suíte modular integrada voltada a navios de superfície e submarinos, que combina sensores de apoio eletrônico (ESM), sistemas de autoproteção (SPS) e contramedidas eletrônicas (ECM) em uma arquitetura unificada. Essas soluções ampliam a capacidade de defesa das forças navais contra mísseis além do horizonte e sistemas não tripulados, consolidando o avanço brasileiro em tecnologias de guerra eletrônica naval.
O evento, organizado pela Marinha do Brasil, reuniu delegações das Marinhas das Américas ligadas à Rede Naval Interamericana de Telecomunicações (RNIT) e à Junta Interamericana de Defesa (JID). O tema central — “Os Desafios da Defesa Cibernética e das Comunicações Navais em Ambientes Degradados (DDIL)” — destacou o papel crescente das soluções da AEL no contexto de operações multidomínio e segurança da informação militar.
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