Coordenação da ABIMDE na EDEX 2025 destaca o Espaço Brasil no Cairo, apresenta drones, munições e engenharia avançada e busca parcerias estratégicas no Oriente Médio
O Brasil chega à EDEX 2025 com plano claro, coordenado pela ABIMDE, para mostrar maturidade tecnológica e capacidade industrial. O foco é visibilidade, negócios e cooperação no competitivo mercado do Oriente Médio.
No Cairo, o Espaço Brasil reúne soluções em sistemas não tripulados, munições de precisão, engenharia aeronáutica, sensores de vigilância e têxteis técnicos, alinhadas às prioridades de modernização militar da região.
A ação envolve ABIMDE, ApexBrasil, Ministério da Defesa e Itamaraty, com agendas institucionais e comerciais. As informações deste artigo foram obtidas, conforme informação divulgada pelo Defesa em Foco.
Portfólio brasileiro e tecnologias estratégicas
As empresas brasileiras miram demandas por proteção de fronteiras, fortalecimento aéreo e integração de sistemas. O pacote cobre desde drones de defesa a munições e serviços de engenharia de alta complexidade.
Entre os destaques, XMobots apresenta plataformas não tripuladas, a Akaer leva engenharia integrada para programas aeronáuticos, a CBC expõe munições reconhecidas em dezenas de países.
A presença de Mac Jee e GESPI amplia a oferta em armamentos, integração e serviços aeronáuticos. O conjunto posiciona o Brasil no mapa de fornecedores de alta complexidade, com disputa frente a indústrias do hemisfério norte.
O material consultado define de forma direta, “O Espaço Brasil não é apenas um estande: é uma plataforma estratégica de projeção internacional.” A formulação resume a ambição de posicionamento e a busca por reputação sólida.
Ambiente estratégico do Oriente Médio
O contexto regional combina disputas, novas alianças e busca por autonomia tecnológica. Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Qatar ampliam investimentos em Defesa terrestre, marítima e aérea, abrindo janela para cooperação.
A EDEX 2025 funciona como vitrine diplomática e operacional, com ministros da Defesa e autoridades de compras governamentais. A feira acelera encontros bilaterais e abre canais para programas industriais conjuntos.
Delegações brasileiras, lideradas por autoridades como o Tenente Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues, reforçam o caráter institucional das conversas, elevando confiança e previsibilidade em negociações sensíveis.
Espaço Brasil, marca unificada e credibilidade
Ao reunir nove empresas, o Espaço Brasil apresenta narrativa unificada sobre a BIDS, o que fortalece credibilidade e consistência técnica. Reputação e estabilidade pesam nas decisões de compra governamental.
A coordenação da ABIMDE no estande garante coerência institucional, apoio estratégico e alinhamento de mensagens. Essa arquitetura facilita a oferta integrada e amplia conversas com compradores do Oriente Médio.
Com a ApexBrasil, o Ministério da Defesa e o Itamaraty, o Projeto Brazil Defense avança a internacionalização. O acesso ao matchmaking da feira agiliza encontros e qualifica oportunidades de negócios.
A estratégia anunciada mira sustentabilidade de longo prazo, com portfólio competitivo, custos atrativos e confiabilidade. O objetivo é ampliar exportações, elevar densidade tecnológica e consolidar o Brasil como fornecedor.
Diplomacia de Defesa e transferência de tecnologia
Além do impacto econômico, a presença na feira reforça a diplomacia de Defesa brasileira. O país intensifica vínculos com países africanos e árabes, com frentes em treinamento, logística, modernização e transferência de tecnologia.
Parcerias buscam intercâmbio tecnológico e desenvolvimento conjunto de capacidades, como integração de sensores, enlaces seguros e suporte logístico. A prioridade é gerar efeito duradouro em cadeias produtivas locais.
A EDEX 2025 também é vitrine para soluções de vigilância, têxteis técnicos e sistemas autônomos, com requisitos de confiabilidade e custo benefício. Esse binômio pesa para diversificar fornecedores e reduzir riscos.
No balanço, a ABIMDE entrega presença competitiva, com narrativa clara e foco em resultados. A meta é elevar visibilidade, acelerar parcerias no Oriente Médio e fortalecer a inserção geopolítica do Brasil.




