Indústria de Defesa do Brasil representa 3,49% do PIB, sustenta 3 milhões de empregos e vende a 140 países, com Alemanha e EUA entre os principais compradores
Com resultados inéditos, a Indústria de Defesa do Brasil encerra 2025 com autorizações de exportação de US$ 3,1 bilhões, um patamar que consolida o setor como referência global em tecnologias sensíveis.
O salto ocorre após dois anos de forte expansão, apoiado por diversificação tecnológica, melhoria regulatória e maior presença em feiras como a LAAD Defence & Security, que abriu portas para novos contratos multilaterais.
O desempenho indica crescimento acumulado de cerca de 114% desde 2023, com maturidade competitiva da BID em mercados da Europa, Ásia, Oriente Médio e América do Norte, conforme informações da fonte fornecida nesta pauta.
BID diversifica tecnologias e acelera autorizações
A base exportadora reúne cerca de 80 empresas, com portfólio que abrange aeronaves, embarcações, blindados, munições inteligentes, radares, comunicação segura, sensores e soluções cibernéticas, de alta demanda militar.
A presença internacional ganhou tração com ações de promoção e certificação mais ágeis, a redução de gargalos nos processos de autorização acelerou embarques e elevou a previsibilidade de negócios no calendário das indústrias.
O salto de US$ 1,45 bilhão (2023) para US$ 3,1 bilhões (2025) evidencia a maturidade tecnológica das empresas brasileiras, hoje competitivas em mercados estratégicos na Europa, Oriente Médio, Ásia e América do Norte.
Empregos, PIB e coordenação institucional
Na economia real, O setor representa 3,49% do PIB e sustenta aproximadamente 3 milhões de empregos diretos e indiretos. Esse efeito se espalha pela cadeia, de engenharia a pesquisa, com forte impacto regional.
O avanço decorre de articulação entre Ministério da Defesa, órgãos governamentais, bancos públicos, agências de fomento, diplomacia e entidades de classe, com a Seprod coordenando promoção, regulação, financiamentos e inovação.
Iniciativas como o Brazilian Defense Day, diálogos com Turquia e Jordânia, presença em feiras e visitas técnicas a empresas credenciadas ampliam a visibilidade da Indústria de Defesa do Brasil e destravam novos mercados.
Mercados e alcance internacional
A projeção global se consolidou, com a BID atendendo forças armadas de diversos continentes, com produtos vendidos para cerca de 140 países. Esse alcance reforça confiabilidade e competitividade tecnológica.
Os principais importadores em 2025 foram Alemanha, Bulgária, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Portugal, consolidando o alcance internacional da BID.
A Indústria de Defesa do Brasil fortalece posição de player relevante, diversifica riscos geopolíticos e aprofunda relações estratégicas, enquanto amplia oportunidades comerciais e cooperação técnico industrial.
Inovação e autonomia tecnológica
Somente nos últimos cinco anos, 140 projetos de P&D foram incorporados à Carteira de Ciência, Tecnologia e Inovação em Defesa, somando R$ 700 milhões em investimentos.
Outros 34 projetos receberam subvenções de Finep e CNPq, totalizando R$ 1,1 bilhão em fomento à inovação.
O setor nuclear, a pesquisa em fusão, a modernização industrial e novas parcerias aumentam a autonomia tecnológica do país, fortalecem a capacidade de atender as Forças Armadas e elevam a competitividade da Indústria de Defesa do Brasil.




